SÓ MAGIA! Rio de Janeiro, RJ, Brazil

SÓ MAGIA!
Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Sou um MAGO espiritual. Uma mistura de umbanda, kardecismo e magia. Ajudamos pessoas a solucionar seus problemas com a espiritualidade. Nossos trabalhos funcionam mesmo à distância. Temos resolvido problemas com brasileiros que moram nos EEUU, Canadá, Caribe, Dinamarca, Inglaterra, Espanha, Portugal, Itália, Bolivia, Alemanha, Venezuela, Austrália, Japão , China, Turquia e na Bélgica. Contato: e-mail ou msn : mago-do-netlog@hotmail.com Tel: (21) 9671-3336.
Existem muito médiuns como eu, que “vêem” sem precisar de um suporte, simplesmente concentrando seu pensamento psíquico diante de uma pessoa. Até me acontece frequentemente ter visões sem que esteja preparado para isso, com muita força e de forma inesperada. Quando tenho uma visão, meu corpo e espírito são apenas um. Vejo os acontecimentos que aconteceram ou vão acontecer aparecem, reais e palpáveis.A primeira revelaçã aconteceu quando do falecimento de meu avô paterno. Sete dias após ele passou a conversar comigo várias vezes em momentos inesperados. Aos 21 anos, bastava-me encontrar alguém em dificuldade para me sentir em simbiose, ligada a sua psique. As imagens apareciam logo na minha mente, como se o filme da vida delas passasse em frente a meus olhos. Um grande Mestre Espírita do Ocidente revelou-se a mim. Conhecia-me e velava por mim secretamente há muito tempo. Fez-me falar de meus poderes, de minhas experiências de vidência flash. Explicou-me que podia escolher, mas que se um dom assim é enviado pelo Céu, é para que seja posto à disposição daqueles que precisam. Segui seus ensinamentos e aprendi a dominar meus poderes para desencadear visões à vontade, ou quase.Pouco a pouco, atravessei os círculos do poder mediúnico, passando a oferecer consultas espirituais a pessoas que eram colocadas em meu caminho.Também aprendi a utilizar os métodos ancestrais (tarôs, numerologia, oráculos, runas, talismãs…): mesmo que não precise deles para “ver”, são instrumentos insubstituíveis.

AOS INICIANTES !

NA MAGIA NÃO SE MENTE! COMUNICA-SE AO MESTRE TUDO QUE SENTIRMOS DURANTE A PREPARAÇÃO! ARREPIOS, TREMORES, CALORES, TONTURAS, VIBRAÇÕES, TESÃO, VISÕES, PENSAMENTOS, DESEJOS E TUDO MAIS EM ALGUMA PARTE DO CORPO.
Esse blog foi criado especialmente para vc, iniciante e aprendiz da MAGIA! Leiam todos os artigos publicados, com muita atenção, não precisa decorar nada, apenas tomar conhecimento. Perguntem a seu mestre tudo sobre as dúvidas que tiverem. Procurem se aplicar nos ensinamentos pois a vida de vcs terá todas as bençãos dos espíritos da magia. Após uma leitura compenetrada e tirar todas suas dúvidas com seu mestre, irão se surpreender com os resultados e com as mudanças em sua vida, SAÚDE, FINANÇAS, AMIZADES, FAMÍLIA e tudo mais. Aceitem , sigam e realizem todas as ordens recebidas, por mais estranhas que pareçam, sem medo, sem constrangimentos e sem preconceito. Não é fácil se tornar um grande mago(a). É preciso coragem, determinação e personalidade forte para superar todas as provas a que serão submetidos. Muitas coisas provavelmente serão desagradáveis, mas realize todas, sempre com um sorriso nos lábios, da melhor maneira possível e com muita concentração! Em breve terás o mundo a seus pés. Sua vida será muito mais longa! Um último aviso: MAGIA SE FAZ EM SEGREDO TOTAL E ABSOLUTO!!!
E NUNCA MINTA A SEU MESTRE ! ! !Boa sorte!

3.9.11

Mentores Espirituais.



Veremos agora alguns de nossos mentores espirituais como segue:
Almas ou Eguns – espíritos que ainda não tem consciência do seu estado e que aproveitam da oportunidade para atuares com o encosto nos irmãos, transmitindo-lhes uma série de problemas.


Baianos – espíritos que viveram na Bahia e no nordeste em geral, de grande força, atendem aos irmãos minimizando seu sofrimento.


Boiadeiros – espíritos de vaqueiros, boiadeiros, chefes de comitiva, que fizeram sua passagem para o mundo espiritual em acidentes relativos ao seu trabalho, de grande firmeza atuando com o conhecimento de folhas, mel, entre outros.

Caboclos – espíritos de índios das tribos brasileiras espalhadas por todo continente. Existem correntes filosóficas dividindo este item em dois, caboclos estradeiros (baianos e Boiadeiros), e caboclos de pena (Sete Flechas, Pena Branca, entre outros) atuam nas matas.

Crianças – espíritos de pequenas crianças brancas ou negras, que atuam nas praias, nos jardins, de grande força e com um poder muito grande de conseguir o que quer em favor dos irmãos.

Ciganos – espíritos andarilhos, de ciganos, com grande conhecimento da medicina astral, gostam de bons vinhos, cigarrilhas, excelentes dançarinos, jogam cartas, e são muito festeiros, fazendo grandes fogueiras para suas festas. Gostam de brincos, moedas antigas e outros adornos. Usam também bons perfumes, falam em espanhol ou romanez.

Marinheiros – espíritos de marítimos, comandantes, moços de convés ou piratas, atuam na beira do mar, e apresentam-se com passos tortuosos, pois dizem que é o “tombo do navio”.

Pretos-Velhos – espíritos escravos de negros africanos, com toda sabedoria trazida consigo. Utilizando tocos para sentar, café amargo ou doce, cachimbo, rezas e mirongas. Todo preto-velho tem um cachorro (Exu) que é seu ordenança, sempre aguardando suas ordens. Povo de muita força e magia ..

Povo D’Água – espíritos de grande força e mistérios, não falam e apresentam-se com bailados e cânticos misteriosos. Outras guias como as Sereias, serpenteiam no chão, como que estivessem dentro d’água. Observamos neste momento, que os santos, guias, que vieram da áfrica com os escravos, que são cultuados hoje em todos os terreiros, são representados por imagens brancas, tão somente pelo sincretismo; que comparou os orixás co os santos católicos. Esclarecendo que, os orixás são negros e não loiros de olhos azuis.

Exus – espíritos de grande força, comandados por uma austera hierarquia, porém, as camadas mais baixas, requisitam presentes (obrigações, despachos) tentando subir na luz. Alguns grupos dizem que é da esquerda ou direita, porém, são entidades de luz que merecem todo nosso respeito.

Mediunidade.




A mediunidade é o nome atribuído pelo espiritismo a uma faculdade que permitiria a comunicação entre homens eespíritos. Dentro dessa concepção, ela se manifestaria de forma mais ou menos ostensiva em todos os indivíduos. Porém, usualmente apenas aqueles que a apresentassem num grau mais perceptível seriam chamados médiuns.
Um espírito que desejasse comunicar-se entraria em contato com a mente do médium e, por esse meio, se comunicaria oralmente (psicofonia), pela escrita (psicografia), ou ainda se fazendo visível ao médium (vidência). Allan Kardec, o codificador da Doutrina Espírita, descreve também fenômenos de ordem física, como batidas (tiptololigia), escrita direta (pneumatografia), voz direta (pneumatofonia), e ainda materializações ectoplasmáticas em que o espírito desencarnado se faz visível e até palpável aos presentes no ambiente onde ocorra o fenômeno. Outras formas de comunicação com os espíritos podem ser encontradas em O Livro dos Médiuns.

Outras designações
Enquanto no meio espírita utiliza-se a palavra médium para designar o indivíduo que serve de instrumento de comunicação entre os encarnados e os desencarnados, outras doutrinas e correntes filosóficas utilizam termos como clarividente, intuitivo, sensitivo. No entanto, o significado desses termos é, em essência, o mesmo.

Parapsicólogos Forenses
Os parapsicólogos forenses, também conhecidos como investigadores psíquicos (do inglês Psychic Witness), são médiuns que trabalham em conjunto com a polícia na investigação de crimes de difícil solução (inexistência de testemunhas, escassez de provas, excesso de suspeitos,...). O papel desses médiuns, segundo Sérgio Pereira Couto em artigo na revista Ciência Criminal, "consiste basicamente em captar sensações sobre o que aconteceu nos locais dos crimes e passar as informações para que os detetives tomem as devidas providências administrativas, incluindo a detenção de suspeitos para interrogatório".
Textos psicografados por médiuns como Chico Xavier e Jorge José Santa Maria (da Sociedade Beneficente Espírita Amor e Luz, no Município de Porto Alegre) já foram incorporados a processos criminais na forma de provas documentais.
Estudos científicos
O neurocientista Núbor Orlando Facure acredita ser a mediunidade um fenômeno fisiológico, universal e comum a todas as pessoas, e que pode se manifestar de diferentes maneiras. Nos estudos que realiza, busca compreender a relação entre os núcleos de base dos automatismos psico-motores e aqueles que geram o fenômeno da mediunidade. Em entrevista dada à revista Universo Espírita (N°35, Ano 3), Facure aponta que os neurônios em espelho podem ser os responsáveis pela "sintonia" que permite "sentirmos no lugar do outro". No entanto, Facure admite que isso são apenas conjecturas e que atualmente não existe comprovação científica de que o fenômeno se dê dessa forma.
Em pesquisa realizada por Frederico Leão e Francisco Lotufo, Médicos-psiquiatra da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, constatou-se uma melhora dos aspectos clínicos e comportamentais de "650 pacientes portadores de deficiências mental e múltiplas" ao submetê-los a um tratamento espiritualrealizado através de reuniões mediúnicas. Como resultado do estudo, os autores sugerem a "aplicação do modelo de prática das comunicações mediúnicas como terapias complementares".

Polêmicas

As polêmicas em torno da mediunidade baseiam-se, em grande parte, pelos argumentos apresentados por algumas religiões cristãs de que a Bíblia, supostamente, mostraria que todos os "espíritos" seriam demônios comandados por Satanás, com o simples intuito de realizar diversos tipos de "enganos". Mas esse argumento encontra contradição no próprio fato de que já foram psicografados diversos textos com ensinamentos sublimes, totalmente de acordo com os ensinamentos de Jesus, o que não condiz com as características que normalmente são atribuídas a um demônio.
Já para a Doutrina Espírita, a Bíblia não condena a prática mediúnica em si - pois esta seria fundamentada em um fenômeno natural - e sim o uso dos recursos mediúnicos para finalidades frívolas ou em proveito próprio. Condenação esta com a qual o Espiritismo inclusive concorda.


Incorporação (espiritismo)

Incorporação, também conhecido como psicopraxia, é um termo utilizado pela Doutrina Espírita para descrever o ato pelo qual ummédium permite que um espírito se manifeste através de seu corpo. No entanto, e diferente do que muitos acreditam, a Doutrina Espírita aponta nas suas obras básicas (principalmente no Livro dos Médiuns) que toda incorporação ocorre com a anuência do médium, e que este define o grau de interação que o espírito comunicante terá com o seu corpo.

Ebó (afro-brasileiro)

Ebó é um termo africano, do iorubá, que tem várias acepções nos cultos africanos no Brasil, mas as acepções todas têm em comum o fato de tratar-se de uma oferenda, dedicada a algum orixá, podendo ou não envolver o sacrifício animal.

Oferenda votiva
nada mais é do que uma limpeza espiritual, como alguns dizem é uma limpeza da aura, de uma pessoa, de uma casa, de um local de comércio. Transfere-se para os alimentos a energia maléfica que esta na pessoa ou no local, com a ajuda de Exú e dos Orixás.
Não adianta só oferecer as comidas, o segredo está nas cantigas, e na receita, algumas podem ser conhecidas mas a maioria faz parte do segredo do Candomblé. Pode-se fazer ebó para abrir os caminhos para emprego, ebó de saúde, ebó de prosperidade, o que varia é a receita. Existem vários tipos de ebós, mas sempre será feito de acordo com o determinado pelo jogo de búzios.

Ebô (candomblé)

Ebô, palavra oriunda do iorubá, consiste num alimento religioso e votivo para os orixás funfun (branco) Oxalá, dentro das religiões afro-brasileiras. É o milho branco cozido sem tempero e sem sal.
Para Iemanjá
a comida recebe o nome de eboiyá, é feita com milho branco eazeite doce ou azeite de dendê dependendo da qualidade da Iemanjá, cebola ralada, pó de camarão e sal
Todos os Orixás comem o ebô em homenagem a Oxalá.

Falanges dos Exus.



São os que vivem onde tem almas, ou seja, na calunga, e existem várias Calungas. Calunga grande (Mar), Calunga (Cemitério), Calunga das Matas (Matas). Em cada área específica existem Exus responsáveis e cada Exu com seu exército ou falange.

Exu Pimenta pertence a linha das almas e vive na calunga das matas, onde socorre as almas que vagam levando-as à luz, se merecedora ou fica com ele, ou outros exus, onde a alma é reeducada sempre visando levá-la à luz.
Existe a Pomba-Gira Rainha dos 7 Cruzeiros da Calunga Grande, que vive mar, fazendo o mesmo papel do Exu Pimenta. Assim como o Exu 7 Cruzes, 7 Covas, 7 Catacumbas, que vivem no Cemitério e fazem o mesmo papel. Todos os Exus dessa linha trabalham com velas brancas, pretas e brancas, amarelas e pretas e guias da mesma cor.
Linha das Encruzilhadas
Destina-se a linha da rua, ou seja, o povo a rua responsável por todos os caminhos, o responsável por todas as encruzilhadas seria o Rei das Sete Encruzilhadas. Existem vários exus dessa linha Capa Preta da Encruzilhada, 7 Encruzilhadas, 7 Estradas, & Caminhos, Tranca Ruas, entre outros. Trabalham muito com velas vermelhas e pretas, ou pretas e usam guias da mesma cor.
Recebem suas oferendas em encruzilhadas ou matas.
“As encruzilhadas de cimento não são boas para fazer oferendas para exus, pois lá vivem muitos kiumbas, eguns, espíritos atrasados que usam os nomes dos exus para atrapalhar as pessoas”.
Linha das Matas
Onde vivem os exus que trabalham nas cachoeiras, pedreiras, em matas, rios, etc. Onde a muitos são caboclos quimbandeiros, trabalham muito com ervas, gostam de ensinar banhos, defumações, tudo que envolva ervas. Existem vários tipos de matas, matas serradas, matas fechadas, matas em beira de estrada, de mar, onde existem os determinados exus responsáveis. Os mais conhecidos são: Arranca-Toco, 7 Cachoeiras, Pimenta, das Matas, dos Rios, entre outros.
Trabalham muito com velas verdes, verdes e pretas ou pretas, usam guias da mesma cor e muitas ervas.
Outras Linhas
Existe a linha dos mirins, onde cada exu tem um mirim representante, trabalham com velas cor de rosa e preta, azul e preta, doces, balas, guaranás, mel, etc. o exu chefe seria Tiriri.
Existe também a linha dos exus do mar, são piratas, marinheiros e exus das almas, afinal o mar é a calunga grande. Trabalham com velas pretas ou azuis, com areia. Suas guias são da mesma cor e com conchas e búzios.
Outra linha é a dos ciganos que em sua maioria são da linha das almas. Trabalham com anéis, jóias, correntes, tudo que envolva dinheiro, usam velas de várias cores. As guias variam bastante entre correntes ou amarelo ou preto.
Pomba-Giras
Pertencem a todas as linhas entre elas temos: Pomba-Gira Cigana, 7 Saia das Matas, Pomba-Gira Menina, Dama da Noite, Rosa Caveira.
Companheiras (os)
Cada exu (ou pomba-gira) tem sua companhia preferida, atuando como seu braço direito, a qual, sempre acompanha seu companheiro. E esse comportamento é uma coisa singular e pessoal variando de exu para exu. Por exemplo: o Tranca Rua das Almas tem como companheira Pomba-Gira das Almas, mas talvez o Tranca Ruas que incorpora no José é da mesma falange (família) daquele que incorpora no João, porém não é o mesmo e com isso prefere uma companheira diferente.
Médium e Exu
Todo médium possui um ou mais de um exu, que pode ser bem evoluído, em luz, força e sabedoria, mas para que esta entidade possa desenvolver bem seus trabalhos também depende dos conhecimentos do médium e do tratamento que o médium dispensa a entidade. Por isso sempre se aconselha ao médium que estude, procure manter suas obrigações em dia, cuide dos seus assentamentos, todo médium tem a responsabilidade de saber tratar com seus Exus.
“Calunga seria onde os corpos das pessoas são enterrados e as almas ficam vagando, como por exemplo o cemitério. O mar é a morada final de muitas pessoas que morrem afogadas, assim como as matas também guardam aqueles que lá se perderam e jamais voltaram...”.

O MAGO MERLIM.


  
Se você tivesse consciência de que seu destino já havia sido traçado desde o início dos tempos, e que os caminhos pelos quais você trilharia não seria nada agradáveis, ainda que produtivos, o que você faria?

Com certeza, essa é uma pergunta difícil de se responder, mas foi a ela que Merlin, o personagem mais importante dentro da lenda de Arthur enfrentou desde o dia de seu nascimento. Segundo contos celtas, Merlin nasceu da união de um íncubo com uma virgem, e para os católicos, não um demônio menor, e sim Lúcifer, o pai de todos eles. Não importa quem, basta apenas para nós que Merlin não era encarado como simplesmente mortal, e sim sobrenatural.

Mas, pensemos. O que é Merlin, senão um sujeito dotado de grande conhecimento, que sabe das consequências de seus atos e tem o poder para mudá-los? Pois, nascido dessa feita, já sabia do que se sucederia, sua infância, seus rituais na magia, e sua interferência nos assuntos da Bretanha, de Uther a Arthur, seu filho. Não poderia Merlin simplesmente deixar tudo isso de lado e seguir a vida que quisesse? Poderia, mas, se você tivesse essa chance faria o mesmo, ou utilizaria o conhecimento de uma forma construtiva tanto para você quanto para os demais? Afinal de contas, estamos falando do destino de um reino, uma nação, talvez do mundo inteiro, uma vez que a lenda de Arthur influenciou várias culturas após seu surgimento – na França de Luís XIV era comum o interesse por Arthur, Lancelot e Guinevere. No nosso caso, não poderíamos mudar o destino de nossos pais, irmãos e filhos? Não estaria Merlin dando a si mesmo um pouco de liberdade de escolha, e fazer o que lhe aprouvesse? Afinal de contas, tudo residia em suas mãos!

Aqui vai o primeiro recado da lenda de Arthur:

"Você controla o seu destino, e cabe a você realizá-lo. Mas não importa isso aos demais."

Merlin tinha consciência de que tudo conspirava para uma perfeita realização dos feitos que se seguiriam: o interesse de Uther por Igraine, a duquesa da Cornualha. Era a hora, o momento há muito construído pelos fatos da vida, que passam desapercebidos em primeiro momento, mas se encontram em algum ponto, formando um contexto.

Quando estudamos, assuntos são tratados exaustivamente sem que vejamos um resultado prático em nossas vidas, e em algum momento futuro, reagimos quase que por instinto, pois já o sabíamos por haver estudado e sermos capazes de reconhecer o assunto. Mas suponha que isso não aconteça: foi perda de tempo, então?

Nenhum conhecimento é inútil. Cabe a você descobrir a melhor forma de usá-lo. Seja em uma ação de trabalho, seja para conduzi-lo a algum lugar, seja para fazer presença numa roda de amigos. Tudo o que você aprender faz parte de você, não deixa de ser uma faceta de sua personalidade, ainda que maleável, que você molda conforme seus interesses e as necessidades do momento. Existe uma história sobre o rei Vortigen que construiu um reino sob a lei da espada e sangue, refugiando-se em uma torre como esconderijo. Um dia, a torre foi abalada por severos tremores, e apesar da presença de dois magos, nenhum deles foi capaz de solucionar o problema. Irado, o rei, sabendo da existência de Merlin, ainda menino, que realizava grandes feitos, mandou chamá-lo. Rapidamente, ele desvendou o assunto: dois dragões duelavam nos confins da terra, abalando as estruturas da torre. E quando o dragão vermelho vencesse o branco, o reinado de Vortigen chagaria ao fim. Com esse ato, Merlin mandava o mesmo recado duas vezes; pois, mostrando o mistério da torre, demonstrava aos dois magos que o novo deveria suceder ao velho, tanto em seu caso quanto ao rei Vortigen, visto que aquela profecia seria cumprida quando Arthur assumisse seu trono.

Note que Merlin profetizou, mas não colocou em prática de imediato. Sabia o que estaria por vir, apenas aguardou o seu momento. Cristo, outro grande professor – interpretado muitas vezes de forma errada – disse certa vez: "Vigieis, pois não sabeis a hora". E ele não falava unicamente do reino de Deus.

Você tem o conhecimento, e tem consciência do que deseja. É hora de colocá-lo em prática. Mas sua hora chegará. Não espere que as coisas aconteçam na hora que você deseja, e que os outros desejam que aconteça. Isso é algo muito pessoal e só a você este momento pertence. Aprenda. Escute. E o mais importante de tudo: aja, no momento correto.

Merlin é o grande espelho dos homens da época que detinham o conhecimento. Não havia quem não ficasse fascinado pela sua capacidade de manipular os fatos e pessoas a seu favor. O mago era o manancial do conhecimento, uma fonte na qual quem o acompanhasse, e superasse seus testes, sairia totalmente renovado, pronto para enfrentar quaisquer problemas da vida, comum ou não. Para o povo simples, ele era um homem sábio e um grande conselheiro. Mas ainda, não era alguém a quem se identificar.

Este é o grande papel de Arthur.


Mais Informações sobre Merlim...

Merlim era um título dado ao sacerdote mais graduado na religião antiga. O Merlim era como se fosse o representante masculino da Deusa. Ele, juntamente com a Sacerdotisa de Avalon, formavam o elo entre a magia e os humanos.

O Merlim, no início da lenda, é o Taliesin (aquele velho de barba branca, como ficou imortalizado na mente das pessoas) que teve duas filhas importantes no enredo da lenda: Igraine (a mãe de Arthur) e Niniane (a Sacerdotisa de Avalon que substituiu Viviane). Taliesin foi também o articulador e conselheiro do reino de Ambrósio e Uther Pendragon. Já no reino de Arthur ele participou do início mas pela sua idade foi substituído por Kevin, o Bardo.

Kevin era um homem com problemas físicos, foi surrado por um cavaleiro na sua infância e com isso tem problemas para se locomover, ficando corcunda e manco, e mesmo os problemas nas mãos não o impediram de fazer valer o seu maior dom: a Harpa. A bela voz também o acompanhava, Kevin era o melhor harpista de todo o reino de Camelot e empunhava a sua amada (a sua harpa) de uma forma peculiar, pois não tinha forças para erguê-la e por isso abaixava-se junto ao instrumento como que reverenciando-o por todos os belos sons que ele emitia.

Kevin era calmo e muito lúcido, e por vezes se mostrou até pouco radical quanto à sua religião para não ferir os propósitos maiores que era manter a religião pagã viva e não torná-la a mais importante da Bretanha. Nesse período, os antigos já tinham a certeza de que a sua religião não era mais a dominante na região, mas que apenas continuaria viva e deveria se respeitada assim como a católica.

O papel do Merlim na trama a partir daí não era o de fazer magia e feitiços, mas sim de mostrar ao seu povo que ele continuava junto ao rei e com isso assegurar a paz entre o reino e os povos antigos, tornando-os aliados incontestáveis. O Merlim era um título e não um homem, é bom que isso fique muito bem claro.

As sete forças de um Médium.




 1 - O AMOR - É O Supremo Incriador, o Poder Absoluto que gerou a natureza e todas as outras coisas É a força eterna, fonte do tudo e do nada. O amor é a base de tudo, envolve a estrutura de todos os fatos no desenvolvimento.

2 - A PIEDADE - É o sentimento de devoção e de dar auxílio, ajudar, compadecer do sentimento alheio. Bondade para com o próximo, que causa para o médium um bem-estar no ato. É a força doada pelo Criador do Céu e da Terra, exemplificada na criação do Universo astral, como segunda via de evolução para voltar ás origens.

3 - A HUMILDADE - É o sentimento de simplicidade nas expressões a si mesmo; submissão á força superior; conhecimento de sua razão e respeito á do outro. Pedir com devoção conhecendo o seu valor e o da fonte superior. Conhecer o seu lugar, o seu eu, a sua missão, para seguir o seu caminho com resignação.

4 - A FÉ - É o sentimento da crença, do crédito, do valor recebido, a confiança, a graça alcançada vinda de "cima", das forças superiores. É também, complemento da força da humildade.

5 - A FIRMEZA - Esta é a força adquirida pela sabedoria. O equilíbrio de forças adquirido através da pesquisa, do interesse, na busca dos conhecimentos das Leis Sagradas. Conhecendo estas Leis, terá forças para saber como agir e porque agir. É saber pagar o que deve, para receber o que merece.

6 - A SEGURANÇA - Forca adquirida pelo conhecimento da origem das coisas. Só se sente seguro em determinado lugar quem conhece profundamente este lugar. Quando estamos numa ponte, só nos sentimos seguros quando vemos as suas estrutura, suas bases, o material de que é feita, quem a fez e com que finalidade. Conhecendo a origem da ponte, então nos sentimos seguros. E nós, o que somos?, Como nos sentimos seguros de nós mesmos sem conhecer a nossa origem!

7 - A FORÇA - É o conhecimento dos rituais e da magia. A força do médium depende de seus conhecimentos da mística espiritual. Estes conhecimentos são adquiridos á medida que são merecidos e dados ou autorizados pelo Pai de Coroa (guia de frente), seja ele de uma banda ou de outra. Se o médium conhece as Leis Sagradas, ele sabe a que caminho leva uma banda ou outra, se está na banda de Luz (quem conhece a Luz, também conhece as trevas e por isso prefere a Luz), seu caminho será conduzido pela Luz. Se a força do médium é adquirida pelas trevas (quem vive nas trevas é porque não conhece a Luz), seu caminho será conduzido pelas trevas. O símbolo da força de um médium é o próprio ponto de força de seu Pai de Coroa.


                                       Conselhos para os Médiuns

1º - Conserve sua saúde psíquica, vigiando seu aspecto moral:

a) não alimente vibrações negativas de ódio, rancor, inveja, ciúme, etc.;

b) não fale mal de ninguém, pois não é juiz, e via de regra, não se pode chegar às causas pelo aspecto grosseiro dos efeitos;

c) não julgue que o seu guia ou protetor é o mais forte, o mais sabido, mais, muito mais do que o de seu irmão, aparelho também;

d) não viva querendo impor seus dons mediúnicos, comentando, insistentemente, os feitos do seu guia ou protetor. Tudo isso pode ser bem problemático e não se esqueça de que você pode ser testado por outrem e toda a sua conversa vaidosa ruir fragorosamente.Dê paz ao seu protetor, no astral, deixando de falar tanto no seu nome.Assim você está se fanatizando e aborrecendo a Entidade, pois, fique sabendo, ele, o Protetor, se tiver mesmo “ordens e direito de trabalho” sobre você, tem ordens amplas e pode discipliná-lo, cassando-lhe as ligações mediúnicas;

e) quando for para a sua sessão, não vá aborrecido e quando lá chegar, não procure conversas fúteis. Recolha-se a seus pensamentos de fé, de paz e, sobretudo, de caridade pura, para com o próximo.

2º - Não mantenha convivência com pessoas más, invejosas, maldizentes, etc. Isso é importante para o equilíbrio de sua aura, dos seus próprios pensamentos. Tolerar a ignorância não é partilhar dela. Assim:

a) faça todo o bem que puder, sem visar recompensa ou agradecimentos;

b) tenha ânimo forte, através de qualquer prova ou sofrimento, confie e espere;

c) faça recolhimentos diários, a fim de meditar sobre suas ações;

d) não conte seus “segredos” a ninguém, pois sua consciência é o templo onde deverá levá-los à análise;

e) não tema a ninguém, pois o medo é uma prova de que está em débito com sua consciência;

f) lembre-se de que todos nós erramos, pois o erro é humano e fator ligado à dor, ao sofrimento e conseqüentemente, às lições com suas experiências. Sem dor, lições, experiência, não há carma, não há humanização nem polimento íntimo, o importante é que não erre mais, ou melhor, que não caia nos mesmos erros. Passe uma esponja no passado, erga a cabeça e procure a senda da reabilitação: para isso, “mate” a sua vaidade e não se importe, de maneira alguma, com o que os outros disserem ou pensarem a seu respeito. Faça tudo para ser tolerante, compreensivo, humilde, pois assim só poderão dizer boas coisas de você.

3º - Zele por sua saúde física com uma alimentação racional e equilibrada:

a) não abuse de carnes vermelhas, fumo, álcool ou quaisquer excitantes;

b) no dia da sessão, não use carne, álcool ou qualquer excitante mais de uma vez;

c) de véspera e após a sessão, não tenha contato sexual;

d) mensalmente, na fase de lua crescente, use esse poderoso tônico neuropsíquico, sempre à noite: uma colher de sopa de sumo de agrião, batido com duas colheres de sopa de mel de abelha. Pode usá-lo antes de cada sessão em que for trabalhar;

e) todo mês deve escolher um dia para ficar em contato com a natureza, especialmente uma mata, uma cachoeira, um jardim silencioso, etc. Ali deve ficar lendo ou meditando, pois assim ficará a sós com sua própria consciência, fazendo revisão de tudo que lhe pareça ter sido positivo ou não, em sua vida material, sentimental e espiritual.

Dr. Alvaro Luiz Carvalho da Cunha
           OAB-RJ 97.386

MAGIA.



A Magia é uma Arte antiga, na verdade tão velha quanto o Homem e (de um jeito ou de outro) vem sendo praticada até hoje...
Costuma ser definida de mil maneiras diferentes, entretanto, há um consenso, entre os estudiosos do oculto, quanto à sua "essência", pois, em geral, estes a explicam como sendo uma "força" que combinaria a "energia psíquica" com a vontade do mago para provocar as "modificações" desejadas por este.

Trocando em miúdos, o magista conseguiria levantar uma ponta do véu que ainda encobre certos segredos da Natureza e, teoricamente, poderia usá-los em seu próprio favor. Ou do próximo...

Éliphas Lévi, um velho magista do século IX, afirmava que qualquer magia é sempre absolutamente natural e, nem poderia ser de outra forma, porque a MAGIA é regida pelas mesmas leis que regem a Natureza e o próprio Homem como um todo.
Neste caso, em si mesma não teria "cor" alguma, pelo simples fato de ser tão neutra como qualquer outra força existente na Natureza.

Portanto, se você ouviu falar em "magia branca" e "magia negra", trate de esquecer. Magia é magia e ponto final. Sua "cor" sempre será unicamente determinada pela vontade do operador, suas intenções e sensações.

Por isso, os pequenos altares domésticos dos praticantes da Arte, basicamente procuram representar a síntese destas forças naturais e a integração do operador com elas.
Incensos e perfumes são usados, pois, além de representarem o elemento "Ar", despertam no mago sensações que seriam facilitadoras desta integração.

OXALÁ!



Orixá masculino, de origem Ioruba (nagô) bastante cultuado no Brasil, onde costuma ser considerado a divindade mais importante do panteão africano.

Na África é cultuado com o nome de Obatalá. Quando porém os negros vieram para cá, como mão-de-obra escrava na agricultura, trouxeram consigo, além do nome do Orixá, uma outra forma de a ele se referirem, Orixalá, que significa, orixá dos orixás.

Numa versão contraída, o nome que se acabou popularizando, é OXALÁ. Esta relação de importância advém de a organização de divindades africanas ser uma maneira simbólica de se codificar as regras do comportamento.

Nos preceitos, estão todas as matrizes básicas da organização familiar e tribal, das atitudes possíveis, dos diversos caminhos para uma mesma questão. Para um mesmo problema, orixás diferentes propõem respostas diferentes - e raramente há um acordo social no sentido de estabelecer uma das saídas como correta e a outra não.

A jurisprudência africana nesse sentido prefere conviver com os opostos, estabelecendo, no máximo, que, perante um impasse, Ogum faz isso, Iansã faz aquilo, por exemplo. Assim, Oxalá não tem mais poderes que os outros nem é hierarquicamente superior, mas merece o respeito de todos por representar o patriarca, o chefe da família.

Cada membro da família tem suas funções e o direito de se inter-relacionar de igual para igual com todos os outros membros, o que as lendas dos Orixás confirmam através da independência que cada um mantém em relação aos outros.

Oxalá, porém, é o que traz consigo a memória de outros tempos, as soluções já encontradas no passado para casos semelhantes, merecendo, portanto, o respeito de todos numa sociedade que cultuava ativamente seus ancestrais.

Ele representa o conhecimento empírico, neste caso colocado acima do conhecimento especializado que cada Orixá pode apresentar: Ossâim, a liturgia; Oxóssi, a caça; Ogum, a metalurgia; Oxum, a maternidade; Iemanjá, a educação; Omolu, a medicina - e assim por diante. Se por este lado, Oxalá merece mais destaque, o considerá-lo superior aos outros (o que não está implícito como poder, mas sim merecimento de respeito ao título de Orixalá) veio da colonização européia. Os jesuítas tentavam introduzir os negros nos cultos católicos, passo considerado decisivo para os mentores e ideólogos que tentavam adaptá-los à sociedade onde eram obrigados a viver, baseada em códigos a eles completamente estranhos.

A repressão pura e simples era muito eficiente nestes casos, mas não bastava. Eram constantes as revoltas. Em alguns casos, perceberam que o sincretismo era a melhor saída, e tentaram convencer os negros que seus Orixás também tinham espaço na cultura branca, que as entidades eram praticamente as mesmas, apenas com outros nomes.

Alguns escravos neles acreditaram. Outros se aproveitaram da quase obrigatoriedade da prática dos cultos católicos, para, ao realizá-los, efetivarem verdadeiros cultos de Umbanda, apenas mascarados pela religião oficial do colonizador. Esclarecida esta questão, não negamos as funções únicas e importantíssimas de Oxalá perante a mitologia ioruba. É o princípio gerador em potencial, o responsável pela existência de todos os seres do céu e da terra. É o que permite a concepção no sentido masculino do termo.

Sua cor é o branco, porque ela é a soma de todas as cores. Por causa de Oxalá a cor branca esta associada ao candomblé e aos cultos afro-brasileiros em geral, e não importa qual o santo cultuado num terreiro, nem o Orixá de cabeça de cada filho de santo, é comum que se vistam de branco, prestando homenagem ao Pai de todos os Orixás e dos seres humanos. Se essa mesma, gostar e quiser usar roupas com as cores do seu ELEDÁ (primeiro Orixá de cabeça) e dos seus AJUNTÓ (adjutores auxiliares do Orixá de cabeça) não terá problema algum, apenas dependendo da orientação da cúpula espiritual dirigente do terreiro.

Segundo as lendas, Oxalá é o pai de todos os Orixás, excetuando-se Logunedé, que é filho de Oxóssi e Oxum, e Iemanjá que tem uma filiação controvertida, sendo mais citados Odudua e Olokum como seus pais, mas efetivamente Oxalá nunca foi apontado como seu pai. O seu campo de atuação preferencial é a religiosidade dos seres, aos quais ele envia o tempo todo suas vibrações estimuladoras da fé individual e suas irradiações geradoras de sentimentos de religiosidade.

Fé! Eis o que melhor define o Orixá Oxalá. Sim, amamos irmãos na fé em Oxalá. O nosso amado Pai da Umbanda é o Orixá irradiador da fé em nível planetário e multidimensional. Oxalá é sinônimo de fé. Ele é o Trono da Fé que, assentado na Coroa Divina, irradia a fé em todos os sentidos e a todos os seres. Orixá associado à criação do mundo e da espécie humana.

No Candomblé, Apresenta-se de duas maneiras: moço – chamado Oxaguiam, e velho – chamado Oxalufam. O símbolo do primeiro é uma idá (espada), o do segundo é uma espécie de cajado em metal, chamado ôpá xôrô. A cor de Oxaguiam é o branco levemente mesclado com azul, do de Oxalufam é somente branco. O dia consagrado para ambos é a sexta-feira. Oxalá é considerado e cultuado como o maior e mais respeitado de todos os Orixás do Panteão Africano. É calmo, sereno, pacificador, é o criador, portanto respeitado por todos os Orixás e todas as nações. A vibração de Oxalá habita em cada um de nós, e em toda parte de nosso corpo, porém velada pela nossa imperfeição, pelo nosso grau de evolução. É o Cristo interior, e, ao mesmo tempo, cósmico e universal; O que jamais deixou sem resposta ou sem consolo um só coração humano, cujo apelo chegasse até ele. O que procura, no seio da humanidade, homens capazes de ouvir a voz da sabedoria e que possam responder-lhe, quando pedir mensageiros para transmitir ao seu rebanho: "Estou aqui; enviai-Me". Oxalá é Jesus ?
A imagem de Jesus Cristo é figura obrigatoriamente em lugar de honra em todos os Centros, Terreiros ou Tendas de Umbanda, em local elevado, geralmente destacada com iluminação intencionalmente preparada, de modo a conformar uma espécie de aura de luz difusa à sua volta. Homenageia-se Oxalá na representação daquele que foi o "filho dileto de Deus entre os homens"; entretanto, permanece, no íntimo desse sincretismo, a herança da tradição africana: "Jesus foi um enviado; foi carne, nasceu, viveu e morreu entre os homens"; Oxalá coexistiu com a formação do mundo; Oxalá já era antes de que Jesus o fosse. Oxalá, assim como Jesus, proporciona aos filhos a melhor forma de praticar a caridade, isto é, dando com a direita para, com a esquerda, receberem na eternidade e assim poderem trilhar o caminho da luz que os conduzirá ao seu Divino Mestre.

Características Cor: Branca

Fio de Contas: Contas e Missangas brancas e leitosas. Firmas Brancas.

Ervas: Tapete de Oxalá(Boldo), Saião, Colônia, Manjericão Branco, Rosa Branca, Folha de Algodoeiro, Sândalo, Malva, Patchouli, Alfazema, Folha do Cravo, Neve Branca, Folha de Laranjeira.(Em algumas casas: poejo, camomila, chapéu de couro, coentro, gerânio branco, arruda, erva cidreira, alecrim do mato,hortelã, folhas de girassol, agapanto branco, aguapé (golfo de flor branca), alecrim da horta, alecrim de tabuleiro, baunilha, camélia, carnaubeira, cravo da índia), fava pichuri, fava de tonca, folha de parreira de uva branca, maracujá (flores), macela, palmas de jerusalém, umbuzeiro, salsa da praia)

Símbolo: Estrela de 5 pontas. (Em algumas casas, a Cruz)

Pontos da Natureza: Praias desertas, colinas descampadas, campos, montanhas, etc...

Flores: Lírios brancos e todas as flores que sejam dessa cor, as rosas de preferência sem espinhos.

Essências: Aloés, almíscar, lírio, benjoim, flores do campo, flores de laranjeira.

Pedras: Diamante, cristal de rocha, perolas brancas.

Metal: Prata (Em algumas casas: platina, ouro branco).

Saúde: Não tem área de saúde específica, pois abrange todo nosso corpo e nosso espírito.

Planeta: Sol.

Dia da Semana: Todos, especialmente a Sexta-Feira.

Elemento: Ar

Chakra: Coronário

Saudação: Exê Uêpe Babá

Bebida: Água mineral, ou vinho branco doce ou vinho tinto doce.

Animais: Pomba Branca, Caramujo, coruja branca Comidas Canjica, Acaçá, Mungunzá.

Numero: 10 (Oxalufã), 8 (Oxaguiã).

Data Comemorativa: 25 de Dezembro

Sincretismo: Jesus. (Oxaguiã, Menino Jesus de Praga; Oxalufã, Senhor do Bonfim)

Incompatibilidades: Vinho de palma, dendê, carvão, roupa escura, cor vermelha, cachaça, bichos escuros.

Atribuições

As atribuições de Oxalá são as de não deixar um só ser sem o amparo religioso dos mistérios da Fé. Mas nem sempre o ser absorve suas irradiações quando está com a mente voltada para o materialismo desenfreado dos espíritos encarnados. As Características Dos Filhos De Oxalá Os filhos de Oxalá, são pessoas tranqüilas, com tendência à calma, até nos momentos mais difíceis; conseguem o respeito mesmo sem que se esforcem objetivamente para obtê-lo. São amáveis e pensativos, mas nunca de maneira subserviente. Às vezes chegam a ser autoritários, mas isso acontece com os que têm Orixás guerreiros ou autoritários como adjutores (ajuntós). São muito dedicados, caprichosos, mantendo tudo sempre bonito, limpo, com beleza e carinho. Respeitam a todos mas exigem ser respeitados. Sabem argumentar bem, tendo uma queda para trabalhos que impliquem em organização. Gostam de centralizar tudo em torno de si mesmos. São reservados, mas raramente orgulhosos. Seu defeito mais comum é a teimosia, principalmente quando têm certeza de suas convicções; será difícil convencê-los de que estão errados ou que existem outros caminhos para a resolução de um problema. No Oxalá mais velho (OXALUFÃ) a tendência se traduz em ranzinzice e intolerância, enquanto no Oxalá novo (OXAGUIÃ) tem um certo furor pelo debate e pela argumentação. Para Oxalá, a idéia e o verbo são sempre mais importantes que a ação, não sendo raro encontrá-los em carreiras onde a linguagem (escrita ou falada) seja o ponto fundamental. Fisicamente, os filhos de Oxalá tendem a apresentar um porte majestoso ou no mínimo digno, principalmente na maneira de andar e não na constituição física; não é alto e magro como o filho de Ogum nem tão compacto e forte como os filhos de Xangô. Às vezes, porém, essa maneira de caminhar e se postar dá lugar a alguém com tendência a ficar curvado, como se o peso de toda uma longa vida caísse sobre seus ombros, mesmo em se tratando de alguém muito jovem. Para que o filho de Oxalá tenha uma vida melhor, deve procurar despertar em seu interior a alegria pelas coisas que o cerca e tentar ceder à sua natural teimosia.

Cozinha ritualística

Canjica

Cozinhar 1/2 kg de Farinha de Milho branca, como um angu ou mingau. Deixe esfriar um pouco, e faça bolinhos. Em algumas casas se põe, às colheradas, em folhas de bananeira passada ao fogo e enrola-se. Serve-se depois de frio.

Quando colocar esta oferenda, coloque na frente de seu altar com uma copo de água na parte de cima, uma vela de 7 dias a direita, 3 ramos de trigo a esquerda e na parte de baixo encima de uma pano branco coloque um pãozinho cortado em três pedaços, deixe até acabar a vela de 7 dias e veras que criara uma penugem de bolor nos Acaçá, sinal que seu pedido e sua fé foi bem aceita, despache tudo em um jardim ou campo florido.

Já existe à venda no mercado a chamada "farinha de acaçá", que é a canjica branca já moída, o que facilita enormemente a confecção do acaçá de Oxalá.

Mungunzá

Escolha 1/2 kg de canjica branca (sem aquele olhinho escuro) e ponha de molho na véspera. No dia seguinte, ponha para cozinhar com água e sal. Quando a canjica começar a amaciar, adicione o leite ralo de 2 cocos, junte o açúcar, misture e, se preciso, ponha mais sal. Acrescente os cravos-da-índia e a canela. Desmanche o creme de arroz em leite de coco puro e junte ao mungunzá para engrossar o caldo do mesmo. Sirva em pratos fundos, como sopa.

Canjica branca (sem aquele olhinho escuro e mal cozida).

Colocar em tigela de louça branca. Cobrir com Algodão, Folhas de Saião ou Claras em Neve. Podendo colocar um cacho de uva branca por cima de tudo. Regar com mel

Também se faz agrado com uma mesa de frutas, que não podem ter espinhos farpas ou fiapos, como por exemplo: manga, abacaxi, carambola, cajá-manga, etc.

No Candomblé é o único Orixá que não exige matança, em tempo algum.

Lendas de Oxalá

Aguas de Oxalá

Aproximava-se o dia em que seria realizado no reino de Oyó, a época das comemorações em homenagem a Xangô, Rei de Oyó, onde todos os Orixás foram convidados, inclusive Oxalufã. Antes de rumar a Oyó, Oxalufã consultou seu babalawo a fins de saber como seria a jornada, o babalawo lhe disse: leve três mudas de roupas brancas, pois Exú irá dificultar seus caminhos. E Oxalufã partiu sozinho. O adivinho aconselhou-o então a levar consigo três panos brancos, limo-da-costa e sabão-da-costa, assim como a aceitar e fazer tudo que lhe pedissem no caminho e não reclamar de nada, acontecesse o que acontecesse. Seria uma forma de não perder a vida. Caminhando pela mata encontrou Exú tentando levantar um tonel de Dendê as costa e pediu-lhe ajuda, Oxalufã prontamente lhe ajudou mas Exú, propositalmente derramou o dendê sobre Oxalufã e saiu. Oxalufã banhou-se no rio, trocou de roupa e continuou sua jornada. Mas adiante encontrou-se novamente com Exú, que desta vez tentava erguer um saco de carvão a costas e pediu a Oxalufã que lhe auxiliasse, novamente Oxalufã lhe ajudou e Exú repetiu o feito derramando o carvão sobre Oxalufã, banhando-se no rio e trocando de roupa, Oxalufã prosseguiu sua jornada a Oyó, próximo já a Oyó, encontrou com Exú novamente tentado erguer um tonel de melado e a estória se repetiu. Nos campos de Oyó, Oxalufã encontrou com um cavalo fugitivo dos estábulos de Xangô, e resolveu devolver ao dono, antes de chegar a cidade, foi abordado pelos guardas que julgaram-no culpado pelo furto. Maltrataram e prenderam Oxalufã. Ele, sempre calado, deixou-se levar prisioneiro. Mas, por estar um inocente no cárcere, em terras do Senhor da Justiça, Oyó viveu por longos sete anos a mais profunda seca. As mulheres tornaram-se estéreis e muitas doenças assolaram o reino. Desesperado Xangô resolveu consultar um babalawô para saber o que acontecia e o babalawô lhe disse: a vida está aprisionada em seus calabouços, um velho sofria injustamente como prisioneiro, pagando por um crime que não cometera. Com essa resposta, Xangô foi até a prisão e lá encontrou Oxalufã todo sujo e mal tratado. Imediatamente o levou ao palácio e lá chamou todos os Orixás onde cada um carregava um pote com água da mina. Um a um os Orixás iam derrubando suas águas em Oxalufã para lavá-lo. O rei de Oyó mandou seus súditos vestirem-se de branco. E que todos permanecessem em silêncio. Pois era preciso, respeitosamente, pedir perdão a Oxalufã. Xangô vestiu-se também de branco e nas suas costas carregou o velho rei. E o levou para as festas em sua homenagem e todo o povo saudava Oxalufã e todo o povo saudava Xangô.

Lenda da Criação

Oxalá, "O Grande Orixá" ou "O Rei do Pano Branco". Foi o primeiro a ser criado por Olorum, o deus supremo. Tinha um caráter bastante obstinado e independente. Oxalá foi encarregado por Olorum de criar o mundo com o poder de sugerir (àbà) e o de realizar (àse). Para cumprir sua missão, antes da partida, Olorum entregou-lhe o "saco da criação". O poder que lhe fora confiado não o dispensava, entretanto de submeter-se a certas regras e de respeitar diversas obrigações como os outros orixás. Uma história de Ifá nos conta como. Em razão de seu caráter altivo, ele se recusou fazer alguns sacrifícios e oferendas a Exú, antes de iniciar sua viagem para criar o mundo. Oxalá pôs-se a caminho apoiado num grande cajado de estanho, seu òpá osorò ou paxorô, cajado para fazer cerimônias. No momento de ultrapassar a porta do Além, encontrou Exé, que, entre as suas múltiplas obrigações, tinha a de fiscalizar as comunicações entre os dois mundos. Exé descontente com a recusa do Grande Orixá em fazer as oferendas prescritas, vingou-se o fazendo sentir uma sede intensa. Oxalá, para matar sua sede, não teve outro recurso senão o de furar com seu paxorô, a casca do tronco de um dendezeiro. Um líquido refrescante dele escorreu: era o vinho de palma. Ele bebeu-o ávida e abundantemente. Ficou bêbado, e não sabia mais onde estava e caiu adormecido. Veio então Odudua, criado por Olorum depois de Oxalá e o maior rival deste. Vendo o Grande Orixá adormecido, roubou-lhe o "saco da criação", dirigiu-se à presença de Olorum para mostrar-lhe o seu achado e lhe contar em que estado se encontrava Oxalá. Olorum exclamou: "Se ele está neste estado, vá você, Odudua! Vá criar o mundo!" Odudua saiu assim do Além e encontrou diante de uma extensão ilimitada de água. Deixou cair a substância marrom contida no "saco da criação". Era terra. Formou-se, então, um montículo que ultrapassou a superfície das águas. Aí, ele colocou uma galinha cujos pés tinham cinco garras. Esta começou a arranhar e a espalhar a terra sobre a superfície das águas. Onde ciscava, cobria as águas, e a terra ia se alargando cada vez mais, o que em iorubá se diz ilè nfè, expressão que deu origem ao nome da cidade de Ilê Ifé. Odudua aí se estabeleceu, seguido pelos outros orixás, e tornou-se assim o rei da terra.

Oxalá acordou não mais encontrou ao seu lado o "saco da criação". Despeitado, voltou a Olorum. Este, como castigo pela sua embriaguez, proibiu ao Grande Orixá, assim como aos outros de sua família, os orixás funfun, ou "orixás brancos", beber vinho de palma e mesmo usar azeite-de-dendê.

Confiou-lhe, entretanto, como consolo, a tarefa de modelar no barro o corpo dos seres humanos, aos quais ele, Olorum, insuflaria a vida. Por essa razão, Oxalá também é chamado de Alamorere, o "proprietário da boa argila". Pôs-se a modelar o corpo dos homens, mas não levava muito a sério a proibição de beber vinho de palma e, nos dias em que se excedia, os homens saiam de suas mãos contrafeitas, deformadas, capengas, corcundas. Alguns, retirados do forno antes da hora, saíam mal cozidos e suas cores tornavam-se tristemente pálidas: eram os albinos. Todas as pessoas que entram nessas tristes categorias são-lhe consagradas e tornam-se adoradoras de Oxalá.

Como Oxalá se Tornou o Pai da Criação

Iemanjá, a filha de olokum, foi escolhida por olorum para ser a mãe dos orixás. como ela era muito bonita, todos a queriam para esposa; então, o pai foi perguntar a orumilá com quem ela deveria casar. orumilá mandou que ele entregasse um cajado de madeira a cada pretendente; depois, eles deveriam passar a noite dormindo sobre uma pedra, segurando o cajado para que ninguém pudesse pegá-lo. Na manhã seguinte, o homem cujo cajado estivesse florido seria o escolhido por orumilá para marido de iemanjá. os candidatos assim fizeram; no dia seguinte, o cajado de oxalá estava coberto de flores brancas, e assim ele se tornou pai dos orixás.

Como Oxalá Aprendeu a Produzir a Cor Branca

Certa vez, quando os orixás estavam reunidos, oxalá deu um tapa em exu e o jogou no chão todo machucado; mas no mesmo instante exu se levantou, já curado. Então oxalá bateu em sua cabeça e exu ficou anão; mas se sacudiu e voltou ao normal. Depois oxalá sacudiu a cabeça de exu e ela ficou enorme; mas exu esfregou a cabeça com as mãos e ela ficou normal. A luta continuou, até que exu tirou da própria cabeça uma cabacinha; dela saiu uma fumaça branca que tirou as cores de oxalá. oxalá se esfregou, como exu fizera, mas não voltou ao normal; então, tirou da cabeça o próprio axé e soprou-o sobre exu, que ficou dócil e lhe entregou a cabaça, que oxalá usa para fazer os brancos.
Canjica branca (sem aquele olhinho escuro e mal cozida). Colocar em tigela de louça branca. Cobrir com Algodão, Folhas de Saião ou Claras em Neve. Podendo colocar um cacho de uva branca por cima de tudo. Regar com mel Acaçá